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Em seis meses, 300 policiais recorreram a atendimento psicológico

Outros 481 servidores estão com alguma restrição médica, sendo que 78 deles terão de ser readaptados para desempenhar função diferente.



 Cerca de 300 policiais civis precisaram de atendimento psicológico nos últimos seis meses e a maioria está proibida, temporariamente, de usar arma de fogo. Outros 481 servidores — entre agentes, escrivães e pessoal do administrativo — estão com alguma restrição médica, sendo que 78 deles terão de ser readaptados para desempenhar função diferente porque possuem limitações de ordem psicológica ou física que os impedem de continuar no cargo de origem.

O número de servidores que necessitaram de atendimento psicológico está dentro dos padrões segundo o diretor-geral da Polícia Civil, Jorge Xavier. “Cerca de 300 policiais em atendimento psicológico é alto para as profissões em geral. Mas, considerando as pressões rela cionadas ao trabalho policial, os atendimentos não fogem às normas mundiais”, assegura.

Na edição de segunda-feira, o "Correio Brasiliense" revelou que distúrbios psicológicos e por dependência química também atingem policiais militares. Atualmente, são 80 PMs em tratamento, 72,5% deles incluídos no Programa de Recuperação e Apoio ao Dependente Químico (Pradeq). E quatro estão internados em clínicas de reabilitação. Outros 22 recebem apoio no Programa de Resgate a Autoestima e Valorização da Vida (Praev-Vida).


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