Subestação atende estádio e alivia sobrecarga de outras subestações
O Governo do Distrito Federal entregou hoje três obras importantes para a Copa do Mundo de 2014: a Subestação (SE) Estádio Nacional e as linhas de Distribuição de Alta Tensão Sudoeste/Estádio Nacional e a Brasília Centro/Autarquias Norte/Estádio Nacional.
O investimento é de aproximadamente R$ 35,5 milhões. A subestação custou R$ 23.422 milhões e as linhas de distribuição, R$ 12.102 milhões.
"Estamos cumprindo seis meses antes da Copa as condições para ter absoluta segurança de energia para a realização dos jogos em Brasília", disse o governador Agnelo Queiroz.
A subestação Estádio Nacional foi construída com tecnologia adquirida na Coreia do Sul. Os equipamentos são compactos e ocupam apenas 50 metros quadrados – um quarto do utilizado por uma subestação convencional.
Além do estádio, a subestação atenderá a maior parte do Plano Piloto e reduzirá as cargas das subestações Sudoeste e Brasília Norte. "Essa subestação é muito importante para Brasília porque vai não só dar a segurança da energia para o estádio, como também vai atender toda área central. Um total de 94% do Plano Piloto será coberto por essa subestação", completou o governador.
A SE é abrigada, ou seja, imune a descargas atmosféricas. A unidade é dotada de sistema GIS (isolamento a gás), com custo de manutenção bem menor do que o convencional, protegido a óleo.
As linhas de distribuição entregues hoje permitirão que o suprimento de energia para a Subestação Estádio Nacional e para a região central de Brasília chegue por dois caminhos e a partir de todas as geradoras de energia disponíveis para o DF: Sistema Interligado Nacional (SIN-Furnas) e pelas Usinas de Corumbá III e IV.
"O sistema é todo interligado. Quando se inaugura uma subestação nova, alivia outras. Não é novidade que nossas linhas estão sobrecarregadas. Cada obra como essa repercute em todo o sistema. Foram R$ 400 milhões em investimento desde o começo da gestão Agnelo. É a maior reforma do sistema elétrico de Brasília", disse o presidente da Companhia de Eletricidade de Brasília (CEB), Rubem Fonseca.
Fonseca antecipou que, em janeiro, a subestação Hípica deve ser entregue, o que permitirá a duplicação do aeroporto de Brasília.
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