Capital realizou 522 transplantes em 2013, sendo 306 de córnea e 29 de coração
A rede pública de Saúde do Distrito Federal está no topo do ranking nacional de doações de órgãos. Em 2013 foram 33,1 órgãos por milhão de pessoas, enquanto a média nacional foi de 13,3. A capital federal também foi recordista em transplantes de coração e córnea e ficou em segundo lugar no ranking de transplantes de pulmão, fígado e rim. Os dados são da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO).
Em 2013 foram realizados 522 transplantes. Foram 29 de coração, 53 de fígado, 128 de rim e 306 de córnea, além da realização dos dois primeiros transplantes de pulmão e quatro de medula óssea. A Saúde Pública do DF também disponibilizou à Central de Captação Nacional um coração, um pulmão, 12 fígados e 21 rins para serem transplantados em pacientes de outros estados.
Para o secretário-adjunto de Saúde, Elias Miziara, o DF tem se destacado no cenário nacional graças à sensibilidade das pessoas e ao investimento realizado na área de Saúde. "Há três anos estamos trabalhando em prol da conscientização da população e, principalmente, possibilitando que a Central de Captação de Órgãos tenha condições de realizar o seu trabalho. Tudo isso nos permitiu avançar na realização de transplantes de rins, fígado e, recentemente, no de pulmão", declarou o gestor.
No DF, o hospital da rede que concentra a realização dos transplantes é o Hospital de Base (HBDF). Entretanto, o atendimento também é feito pelo Hospital Universitário de Brasília (HUB), Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (ICDF) e redes credenciadas no Sistema Único de Saúde (SUS).
"Em março de 2011, recebemos a maior surpresa das nossas vidas: a minha filha Larissa, de apenas 1 ano e 8 meses, havia sido presenteada com a doação de um coração. Sabíamos da dor da família doadora, mas ao mesmo tempo estávamos felizes pela segunda chance de sobrevivência da nossa princesa", disse, emocionado, Adriano Costa Barros, empresário e pai da paciente.
Para ser doador de órgãos é muito simples, basta informar à família da sua vontade, não sendo necessário constar na documentação. Em vida, a pessoa pode procurar o Hemocentro de Brasília para realizar a doação de sangue e medula óssea.
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