Uma pesquisa divulgada pela Quaest revela que, pela primeira vez neste mandato, a desaprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) superou a aprovação. De acordo com os dados, 49% dos entrevistados desaprovam a gestão, enquanto 47% a aprovam. O levantamento também mostra um aumento na percepção negativa do governo, que subiu de 31% para 37%, enquanto a positiva caiu de 33% para 31%
Foto: Ricardo Stuckert.
Entre os fatores mais apontados para a insatisfação está a alta nos preços dos alimentos, mencionada por 83% dos entrevistados. Apesar de o Nordeste continuar sendo a região onde Lula registra maior aprovação, o índice também apresentou queda significativa, de 48% para 37%.
A pesquisa ouviu 4.500 pessoas em todo o Brasil entre os dias 23 e 26 de janeiro.
O cientista político Paulo Melo analisa o cenário e destaca os desafios para o governo: "A missão de Sidônio Palmeira, que acaba de assumir a Secom da Presidência da República, é espinhosa. Se o presidente Lula não conseguir reverter essa tendência e alcançar um bom percentual de aprovação, ficando bem posicionado nas pesquisas, ele pode até desistir de disputar a reeleição em 2026. Isso pode deixar o jogo aberto para um novo nome ou até mesmo para uma eventual volta do bolsonarismo."
A situação acende o alerta para o governo, que precisará ajustar estratégias para reconquistar a confiança do eleitorado e melhorar a percepção de sua gestão em um cenário cada vez mais polarizado.
Entre os fatores mais apontados para a insatisfação está a alta nos preços dos alimentos, mencionada por 83% dos entrevistados. Apesar de o Nordeste continuar sendo a região onde Lula registra maior aprovação, o índice também apresentou queda significativa, de 48% para 37%.
A pesquisa ouviu 4.500 pessoas em todo o Brasil entre os dias 23 e 26 de janeiro.
O cientista político Paulo Melo analisa o cenário e destaca os desafios para o governo: "A missão de Sidônio Palmeira, que acaba de assumir a Secom da Presidência da República, é espinhosa. Se o presidente Lula não conseguir reverter essa tendência e alcançar um bom percentual de aprovação, ficando bem posicionado nas pesquisas, ele pode até desistir de disputar a reeleição em 2026. Isso pode deixar o jogo aberto para um novo nome ou até mesmo para uma eventual volta do bolsonarismo."
A situação acende o alerta para o governo, que precisará ajustar estratégias para reconquistar a confiança do eleitorado e melhorar a percepção de sua gestão em um cenário cada vez mais polarizado.
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